A Vara de Execução Criminal de Contagem confirmou na tarde desta quarta-feira, 23 de maio, que o goleiro Bruno já tem direito à liberdade condicional desde o dia 6 de janeiro pela condenação de cárcere privado, lesão corporal e constrangimento ilegal da modelo Eliza Samudio, em outubro de 2009.
Condenado a quatro anos e seis meses, Bruno foi preso em julho de 2009 e já está na cadeia há dois anos e 10 meses, por isso ganhou direito à progressão da pena. Mas a decisão da sua soltura só poderá ser tomada após o Ministério Publico devolver o processo do jogador, o que deve acontecer até esta quinta-feira.
Com o processo em mãos, o juiz Afonso José de Andrade que substitui o titular Wagner Oliveira Cavalieri, vai decidir o futuro do jogador. Como o goleiro tem bom comportamento na penitenciária Nelson Hungria e não cometeu nenhuma falta grave, dificilmente ele não terá direito a liberdade condicional.
“O juiz vai decretar. Ele já tinha direito desde janeiro”, garantiu o advogado do goleiro, Francisco Simim, na manhã desta quarta-feira.
Se ganhar a liberdade condicional, pelo crime de cárcere privado, o goleiro poderá conquistar a liberdade se conseguir o habeas corpus em Brasília. Anteriormente ele precisaria ser transferido para o Rio para cumprir o restante da sentença por cárcere privado.
Em 2009, a ex-amante do atleta registrou queixa na Delegacia Especial de Atendimento à Mulher, acusando-o de sequestro, agressão e ameaça. Elisa Samudio dizia que o goleiro queria obrigá-la a abortar um filho que seria dele. Bruno nega as acusações.
Nesta quinta-feira, o outro defensor do goleiro, o advogado Rui Pimenta, vai ao Supremo Tribunal Federal, em Brasília, verificar como está o andamento do habeas corpus do jogador acusado de homicídio triplamente qualificado de Eliza Samudio.
“Ele vai verificar se o processo está em pauta. Se estiver poderá até ser julgado nesta quinta. Estamos otimistas, a liberdade do Bruno está cada vez mais próxima”, disse Simim.
TPB1
O Dia Online