- A Cagepa tem um valor significativo de dinheiro a receber do setor público e do privado. O setor privado deve um pouco mais, mas ainda há um componente importante é que algumas prefeituras devem. Algumas aderiram à renegociação, mas outras não. Parte é de hospitais particulares que não paga em dia e dificulta nossa situação. Queremos fazer um convênio com o Serasa porque poderemos negativar essas empresas porque não podemos fazer o corte. A Justiça não nos autoriza a cortar a água dos hospitais. Mas, estamos fazendo as cobranças.
Ainda de acordo com Queiroga, o projeto encaminhado à Assembleia Legislativa se trata de um pedido para que o Governo do Estado seja avalista de dívidas da ordem de R$ 120 milhões para pagar dívidas de empréstimos contraídos junto à Caixa Econômica Federal, BNDES e mais cinco bancos de menor porte
- O Estado será apenas avalista para pagar outros empréstimos e deixaremos de pagar R$ 7 milhões mensais de juros, passando a ter uma carência de dois anos. O fluxo de caixa da Cagepa prevê que daqui a dois anos pagaremos cerca de R$ 3 milhões deste empréstimo. Hoje, são R$ 179 milhões em dívidas. Queremos R$ 120 milhões para pagar os bancos privados porque isso impacta muito nossas finanças. Vamos rolar a dívida e até lá reestruturar a Cagepa.
Ao mesmo tempo em que não se recusou a submeter a Cagepa a uma auditoria, o presidente da Companhia afirmou que o procedimento demandaria ao menos dois meses. Segundo ele, as informações sobre a situação financeira da empresa podem ser prestadas por ele próprio.
- É desnecessário fazer auditoria. Não se consegue fazer auditoria em menos de 60 dias. Isso atrasaria o empréstimo e aumentaria a dificuldade da empresa. Eu estarei n.a Assembleia amanhã junto com a diretoria da Cagepa. Posso responder a todos os questionamentos.
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